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Bem-vindos!!!!!!

LUPERCI SODALIS – os Amigos do Lobo
 
Conta-se que a cidade de Roma nasceu da disputa entre dois irmãos. O trono de Alba-a-Grande, capital das terras italianas ocupadas pela linhagem de Enéias, de Tróia, era disputado pelos descendentes de seu duodécimo rei: Amúlio e Numitor. Amúlio se apoderou do reino assegurando que o irmão não tivesse descendentes: matou o filho dele e obrigou Réia Sílvia, a filha de Numitor, a se tornar uma Vestal. Como sacerdotisa de Vesta, ela seria obrigada a permanecer virgem.
O deus Marte, porém, engravidou Réia Sílvia, e ela deu à luz dois meninos. O rei Amúlio, descobrindo, mandou prender a mãe e jogar as crianças no rio Tibre. Aconteceu que as águas do rio transbordaram e certas partes do leito secaram, deixando os bebês num terreno seco e cercado pela mata selvagem. Ora, uma loba que passava ouviu o choro de ambos. Diz a tradição que ela dera à luz mas perdera os filhotes; carregou os gêmeos para uma caverna próxima e amamentou-os.
Fáustolo, um pastor da região, seguiu a loba e encontrou os bebês. Então levou os gêmeos para sua esposa, que os criou. Receberam os nomes de Rômulo e Remo. Quando adultos, descobriram de quem descendiam e restituíram o trono de seu avô, Numitor. Na região em que foram encontrados pela Loba, fundaram uma cidade que receberia o nome derivado de um deles: Roma.
Um mito romano dizia que a Loba fora na verdade o deus Pã transformado em animal; e julgava-se que certa gruta, nas colinas que cercavam Roma, teria sido o local em que Rômulo e Remo foram amamentados.
Sacerdotes romanos passaram a realizar rituais na gruta e em suas cercanias. Eles se autodenominavam luperci sodalis, os amigos do lobo, e ali realizavam cerimônias de purificação. Em certa época do ano, sacrificavam lobos ou cães, vestiam a pele ainda sangrenta dos animais e entravam em transe. Segundo a tradição, tornavam-se lobos, ou homens-lobos.
O povo acorria aos rituais, chamados Lupercalia ou Lupercais; eram festas em honra ao deus Pã. Os sacerdotes, sob as peles de lobos e ungidos com sangue, uivavam. Munidos de chicotes, com eles fustigavam os fiéis, que através do açoite se sentiam purificados.
Essas práticas duraram séculos, e considera-se que as Lupercais foram uma das origens do Carnaval. Só deixaram de ser realizadas no ano 494, quando um Papa as proibiu por serem ritos pagãos. Mas elas deram origem à crença de que era possível homens se transformarem em lobos.
 
 
LICAON
 
Uma das mais antigas histórias sobre a transformação de um homem em lobo faz parte da Mitologia Grega; encontramos uma versão nas Metamorfoses de Ovídio.
Zeus, o senhor do Olimpo, às vezes descia do monte em que viviam os deuses e percorria a terra, disfarçado de mortal. Numa dessas viagens, horrorizado ao ver como o mal se disseminava entre os homens, ele parou na região da Arcádia.
Anoitecia, e o mais poderoso dos deuses pediu abrigo no palácio do governante: Licaon, que era tido como um tirano infame. O povo da Arcádia sabia que um deus estava entre eles, pois Zeus não ocultou sua natureza divina. Porém Licaon, o rei, duvidou e zombou das reverências e preces que seu povo fazia ao visitante. Rindo, declarou:
– Descobrirei se este é mesmo um deus ou um mero mortal!
O rei planejou naquela noite matar seu hóspede, quando ele adormecesse. Mas antes preparou-lhe um jantar macabro: tomou um prisioneiro, cortou sua garganta, retalhou sua carne ainda quente e mandou que seus pedaços fossem cozidos e assados.
Ao ver a carne humana servida diante dele como uma iguaria, Zeus se enfureceu. Com um golpe na mesa do jantar, atraiu um raio que trouxe a maldição ao rei tirano e a todos os seus descendentes!
Licaon tentou falar, mas não conseguiu. Tentou fugir da ira de Zeus e disparou a correr, deixando o palácio e ganhando os campos. Conforme corria, sua boca espumava, seus braços se tornaram pernas, suas mãos viraram patas. Ele chegou ao local em que pastava um rebanho de ovelhas e caiu sobre elas com uma fúria bestial; só pensava em matar e destroçar.
Era ainda o mesmo Licaon, mas não era mais um homem.
Transformara-se em lobo.
 
 
 
O LOBO
mantinha os europeus longe dos bosques e das florestas. Durante a Idade Média, a devastação das florestas para o uso da madeira e abertura para campos de plantio levou os lobos para longe, tornando-os mais arredios e famintos, propensos a atacar mais vezes o ser humano. Tornou-se então, o Lobo, faminto, sem caça (praticamente extinta pelo homem) e acuado, vilão do imaginário infantil, base para a formação do caráter do adulto. Criou-se aí o medo humano do Lobo, e o que o humano teme, ele destrói. 
 
Quando o Europeu chegou na América, o Lobo era o maior predador. A pele dele tornou-se então testemunho de bravura e macheza numa terra sem leis, governada pelo rifle e pelo ouro. Novamente as florestas de pinheiros e a caça do Lobo abatida pelo homem. E o Lobo, sem alternativa, viu nas criações de ovelhas e vacas do homem suas extintas manadas de búfalos. Enfim o Lobo é caçado até o desaparecimento, preso em jaulas e levados pelos circos, tendo recompensas sendo pagas por cada Lobo morto. Entre 1850 e 1900, mais de um milhão de lobos haviam sido mortos. 
 
O Lobo é parte da mitologia. Os povos nórdicos acreditavam que o Lobo Fenris devorava a Lua. E para os povos indígenas Norte Americanos o lobo era um ancestral, um aliado e não um adversário na vida e na natureza. Ele é parte essencial de uma estrutura natural, combalida e destroçada ao longo do progresso humano. O lobo não é uma fera irracional, é um animal que possui uma inteligência arguta e uma complexa estrutura social. Cuida dos seus filhotes como um progenitor dedicado e zeloso, preocupado com as gerações futuras. Caça somente o que come, divide o alimento entre todos, na medida da contribuição que cada um deu ao êxito da caçada, e não desperdiça nada. Brinca, cresce e morre sem desequilibrar o meio ambiente no qual irá viver seus descendentes. 
 
O Lobo é um arquétipo. Ele ensina sobre unidade, conexão. Traz de volta a noção de família, comunidade; traz a coragem e a ousadia para alcançar o que se quer, a confiança no companheiro. Ensina determinação e força. Ensina sabedoria e paciência. Ensina a ser criança e a lançar as patas para o céu; sem esquecer que quem te ampara é a terra. Ensina a ler o livro da natureza, a ser uno com o mundo, sem perder o que se é; sem desfazer-se do indivíduo, que não é um ser isolado e egóico, mas a parte indivisível da sociedade, consciente de sua importância e seu papel nela.
 
As tradições Nativas Americanas têm um ditado sobre o Lobo. O Avô-Lobo sobrevive a todas as batalhas, menos na última: nessa, ele morre. O lobo ensina, sobretudo, a perseverança, a temperança e a tenacidade diante da vida. O Lobo, então, ensina a lutar até o fim, e a ser agradecido por tudo aquilo que se recebe.
 
"The wolf has been part of the natural balance for thousands of years, in less than 100 years man through ignorance and misinformation has almost made wolves disappear forever."

 

A origem dos vampiros é incerta, o mais aceito pelos próprios vampiros é que tenham a sua origem ligada a Caim. Segundo a Torah Caim foi o primeiro assassino, ele matou seu irmão Abel por inveja.

Por isso Deus amaldiçoou Caim: “E agora maldito és tu, sobre a terra, que abriu a sua boca para receber o sangue de teu irmão derramado por tua mão. Quando lavrares a terra, ela não te dará mais sua força; serás fugitivo e errante na terra.” Gênesis 4.11,12. Da mesma forma que a terra recebeu sangue, Caim também receberia o sangue em sua boca. Os frutos retirados da terra, aqueles mesmos que Caim ofereceu ao Senhor, não mais o alimentaria, somente pelo sangue de animais ou dos homens ele poderia sobreviver.

Caim foi perseguido por toda a Terra, se escondeu para não ser morto. Essa é uma sina dos vampiros que por toda sua história andam pela sombra da humanidade, evitando se revelar para não serem caçados e mortos.

Então disse Caim a Deus: “Eis que hoje me lanças de sobre a terra; também devo esconder-me de tua presença…” Gênesis 4.14a. Igrejas e símbolos religiosos, principalmente os cristãos, tudo que faça referencia ao Senhor é evitado pelos vampiros até hoje.

Caim foi marcado, para afastar seus inimigos, seus dentes caninos se alongaram e os seus olhos ganharam uma nova cor, ficaram amarelos, tais características nunca foram vistas antes em nenhum mortal.

Caim se tornou errante na Terra, antes de fundar a cidade de Enoque nas terras de Nod. Casou-se, teve filhos, porém eles não carregavam a maldição de seu pai. Caim só se alimentava do sangue de seus animais. Sua vida não era muito sossegada, sempre enfrentava os que queriam sua morte. Muitos, devido às características e hábitos peculiares de Caim, consideravam-no uma aberração, o que não deixava de ser verdade.

Em uma dessas investidas contra Caim, ele para se defender, acabou mordendo seu algoz. Na luta pela sua vida, desesperado, Caim mordeu o braço de seu opositor, que no estante o enforcava e estava lhe tirando o fôlego, seus grandes dentes caninos entraram na carne do infeliz. Por um instante Caim parou o ataque, percebeu que o sangue humano é muito mais apreciável do que o animal, isso deu a chance para o inimigo fugir de sua presença.

Caim logo se lembrou do sangue de seu irmão derramado na terra e o prazer que sentira ao ver Abel agonizando, o mesmo prazer que sentiu ao morder aquele homem. Porém, isso não trouxe nenhuma alegria em seu coração, muito pelo contrário, prometeu para si mesmo nunca mais colocar o sangue humano em sua boca. Assim viveu Caim, até conhecer a morte.

XXX

- O que é isso? Meu braço está doendo muito, porque não paro de suar? Não aguento mais tanta dor – disse isso antes de desfalecer. O provedor dessas palavras é o mesmo que foi mordido por Caim. Ele estava passando por algumas transformações, ele estava se tornando um vampiro.

Depois que se tornou um vampiro, sua sede por sangue não o conteve e ele começou a atacar os seres humanos, não fizera como Caim que se alimentava do sangue animal. Um fato interessante é que os animais mordidos eram imunes a maldição ao contrário dos seres humanos. Algumas vítimas humanas morriam por causa do ataque, dependendo do sangue retirado de seus corpos, outros se transformavam em vampiros.

Isso era a maldição para os que atacassem Caim descrito na Torah. A maldição de Caim era só para ele, porém quem tentasse algo contra ele sofreria sete vezes mais a maldição, isso quer dizer que quem fosse mordido passaria a maldição para suas póstumas sete gerações de vampiros antes da maldição se desfazer.

Ao contrário de Caim, esses novos vampiros eram mortos vivos, pois tiveram que morrer para tornarem vampiros. A morte não os achou mais, pois o coração não batia em seu peito, eles adquiriram o controle da transformação, esses poderiam muito bem se misturar a multidão, sempre quando achava necessário escondiam os grandes caninos e a cor de seus olhos se tornava como antes da transformação.

XXX

O Dilúvio que ocorreu para destruir a humanidade não afetou a casta dos vampiros. Eles sobreviveram à catástrofe arquitetada pelos anjos para acabar com a humanidade.

Isso fez com que os anjos vissem potenciais inimigos na guerra que estaria por vir, pois esses vampiros já estavam condenados pela maldição, o Sheol já era destino certo a essas criaturas e Lúcifer já os estava esperando. O poder dos vampiros estava se tornando extremamente forte e perigoso para as pretensões celestiais.

Logo após o Dilúvio, Noé amaldiçoou o seu filho Cão, por vê-lo nu, envergonhado Cão saiu da presença de seu pai. Infligido pela maldição do patriarca Cão foi procurado por um individuo que lhe prometera recompensas eternas. Cão já sem esperanças e deprimido aceitou o pacto, e selou o seu destino.

O indivíduo em questão era um anjo, que desejava controlar a proliferação dos vampiros na Terra. O tal anjo concedeu poderes a Cão e a sua descendência para perseguir e matar os vampiros. Os descendentes de Cão se tornaram inimigos naturais dos vampiros, dizem que foi assim quem surgiram os lobisomens.

Essa é para aqueles que não acreditam na existência dos lycans, vamos lá. Em (2007), mais ou menos em novembro ,  um jornal argentino, destacando o aparecimento de um “suposto lobisomem” na província de Entre-Riós, mais precisamente na cidade de Rosario del Tala,  !!!!!!!!!....

 

 

MATÉRIA DE 06 DE OUTUBRO DE 2007 - A Policia de Entre Ríos confirmou hoje o inicio de uma investigação sobre uma suposta existência de um “lobisomem” na localidade Rosario del Tala, após pessoas próximas de essa região denunciarem haver visto “uma espécie de animal que caminha em duas patas e tem a altura de um cavalo”.

O chefe do departamento de polícia local, Bernardo Sibulofsky, assegurou que as investigações em torno do caso tiveram origem em denúncias de habitantes da região, que “alertaram a guarda sobre a existência de uma espécie de animal peludo de quatro patas, e que caminha em duas”. Segundo relatos, a estranha criatura teria “uma altura similar a de um cavalo” e só seria vista à noite.

Sibulofsky disse que a investigação é baseada nos depoimentos das pessoas que dizem ter visto este “suposto lobisomem”. Embora inicialmente as denúncias pareciam dispares, “a quantidade de pessoas que começou a afirmar que havia avistado a criatura cresceu enormemente”, de modo que a polícia foi forçada a investigar os indícios deste caso.

Neste contexto, o chefe do departamento de Tala ordenou “o aprofundamento da prevenção e segurança” em toda a região. E ainda, confirmou que os efetivos do lugar (policiais de Rosario del Tala) “devem agir e se comportar de maneira adequada”, ante este fenômeno que tem intrigado e aterrorizado a grande parte da população do interior entrerriano.

“Até agora, não aconteceu nenhuma situação violenta ou extrema nas aparições deste animal”, explicou o chefe de polícia em declarações publicadas no site El Once Digital. Comentou que “as pessoas estão um pouco alteradas”, e destacou que “os comentários estão crescendo, porque algumas pessoas indicam que o viram como um animal (4 patas) ou como uma pessoa (2 patas)”.

“A polícia esta dando importância a todos os comentários, e por isso é que está investigando esta situação, para confirmar ou descartar os indícios, que estão na boca do povo”, disse Sibulofsky. No entanto, em caso de dúvida, a polícia recomendou às pessoas da região que “em caso de encontrar se com uma aparição desta, devem confirmá-la, e não disparar por nenhuma circunstancia, a não ser que sejam atacadas”.

 

Logo após isso, não se soube mais nada de Rosario Del Tala, mas, quase três meses depois como se não bastasse, apareceu outro bicho novamente em La Candelaria:

 

MATÉRIA DE 26 DE DEZEMBRO DE 2007: Vários moradores da região missioneira de La Candelaria asseguraram ter visto um “lobisomem” e se organizaram para tentar capturá-lo. Esta noite haverá lua cheia e, para os moradores da região, Papai Noel não será o único visitante ilustre. La Candelaria está localizada na região sudoeste da província, lugar onde também se situa um bairro de 36 moradias, habitado por onze mil pessoas, algumas das quais afirmam ter visto um homem estranho com movimentos sem nexo entrando em uma mata, e que mudava de tamanho logo que saia.

De acordo com a informação publicada pelo jornal local, os moradores da região organizaram rondas para tentar localizar este animal estranho, após seu avistamento na terça passada, mas não obtiveram êxito. Os primeiros a avistar o “homem cabeludo e barbudo, com maneira e gestos pouco comuns” foram alguns jovens que se encontram na rua, e assustados chamaram os donos das casas próximas.

O grupo influenciado pela lenda popular – interpretaram como um possível lobisomem, mas o estranho ser ao ser perseguido se distanciava cada vez mais, até que finalmente adentrou a mata, de onde surgiu pouco depois bem maior e finalmente desapareceu. “Nós, chegamos mais próximo, muito assustados tentamos ver quem era, escapou novamente mata adentro”, disse um jovem do grupo chamado Oscar Espinoza. Que, afirmou que o ser estranho, cujo rosto não puderam ver com clareza, “cheirava mal” e provocou uma estranha reação nos cachorros que os acompanham, que, segundo ele, “ficaram abobados”.

O ser estranho, de acordo com informações publicadas, também foi visto por moradores do bairro Anselmo, próximo ao local do avistamento anterior. A lenda do lobisomem, originada em histórias européias sobre os “homens lobos”, se referem à metamorfose que sofriam os sétimos filhos homens, de uma linhagem sem mulheres, as terças e sextas-feiras com a mudança da lua. Segundo a tradição, o mal se inicia na adolescência com a transformação em um ser que mistura características de cachorro com porco, se alimentando de excremento e crianças não batizadas. A ampla divulgação popular da lenda e a marginalização de crianças nascidas nessas circunstâncias deu origem - para revogá-la - a tradição do apadrinhamento pelo presidente da nação ao sétimo filho, legalizada no mandato de Juan Domingo Perón em 1973.

 

LILITH NA CRÔNICA DE CAIM 

Eu sonho com os primeiros tempos; a memória mais longa; eu falo dos primeiros tempos; o mais velho Pai que eu canto dos primeiras tempos e o amanhecer da Escuridão. EmNod, onde a luz do paraíso ilumina o céu noturno e as lágrimas de nossos pais molharam o solo, cada de nós, de algum modo, define viver e levar nosso alimento da terra.
E eu, Caim o primeiro-nascido, eu, com coisas afiadas, plantei as sementes, no escuro as molhei nas suas covas de terra, as assisti crescer; e Abel, o segundo-nascido Abel, cuidou os animais ajudado por seus herdeiros de sangue e alimentaram-se deles, os assistiam crescer.
Eu o amo, meu Irmão. Ele era o mais luminoso, o mais doce, o mais forte. Ele foi o primeiro motivo de toda minha alegria. Então um dia que nosso Pai disse a nós: Caim, Abel, sobre Mim vocês tem que fazer um sacrifício – um presente da primeira parte de tudo aquilo que vocês têm.
E eu, Caim o primeiro-nascido, eu juntei os brotos tenros, as frutas mais luminosas, a mais doce grama. E Abel, o segundo-nascido, Abel sacrificou o mais jovem, o mais forte, o mais doce dos seus animais. No altar de nosso Pai nós pusemos nossos sacrifícios e acendemos fogo debaixo deles e assistimos que a fumaça os levasse até o único Acima. O sacrifício de Abel, o segundo-nascido, cheirou docemente ao único Acima e Abel foi santificado.

E, eu, Caim o primeiro-nascido, eu fui golpeado de além por uma palavra severa e uma maldição, por meu sacrifício ser desmerecido. Eu olhei o sacrifício de Abel, ainda fumegando, a carne, o sangue. Eu chorei, eu cerrei meus olhos eu rezei noite e dia; e quando o Pai disse: o tempo por sacrifício veio novamente e Abel conduziu seu mais jovem, seu mais doce, seu mais amado para o fogo sacrificial, eu não levei o meu mais jovem, meu mais doce, porque eu sabia o único Acima não os quereria.
E meu irmão, amado Abel disse para mim, Caim, você não trouxe um sacrifício, um presente da primeira parte de sua alegria, para queimar no altar do único Acima. Eu chorei lágrimas de amor por mim e então, com ferramentas afiadas, sacrifiquei a que foi a primeira parte de minha alegria, meu irmão.

 O sangue de Abel cobriu o altar e cheirou docemente quando queimou. Mas meu Pai disse "Amaldiçoado é você, Caim que matou seu irmão". Eu fui expulso assim como deveria ser e Ele me exilou para vagar na Escuridão, na TERRA DE NOD. Eu voei na Escuridão; não vi fonte de luz e eu tive medo. Eu estava só.

 A MAGIA DE LILITH

 Eu estava só na Escuridão e eu tive fome. Eu estava só na Escuridão. E eu tive frio. Eu estava só na Escuridão e eu chorei. Então veio até mim uma doce voz, uma voz de mel. Palavras de auxílio. Palavras de conforto. Uma mulher, sombria e adorável, com olhos que perfuravam a escuridão, veio a mim.

  "Eu conheço sua história", Caim de Nod. Ela disse, sorrindo. "Você tem fome. Venha! Eu tenho comida. Você tem frio. Venha! Eu tenho roupas. Você está triste. Venha! Eu tenho conforto."

 Quem confortaria um amaldiçoado como eu? Quem me vestiria? Quem me alimentaria ? "Eu sou a primeira esposa de seu Pai, aquela que discordou com o único Acima e ganhou Liberdade na Escuridão. Eu sou Lilith. Uma vez, eu tive frio, e não havia nenhum calor para mim. Uma vez, eu tive fome, e não havia nenhuma comida para mim. Uma vez eu estava triste, e não havia nenhum conforto para mim."

Ela me alojou, ela me alimentou. Ela me vestiu. Nos braços dela, eu achei conforto. Eu chorei até sangue gotejou de meus olhos e ela os beijou. E eu morei durante um tempo na Casa de Lilith e lhe perguntei: "Fora da Escuridão, como você construiu este lugar? Como você fez roupas? Como você cultivou comida?"

 E Lilith sorriu e disse, ao contrário de você, eu estou "Acordada". Eu vejo as Linhas que giram ao redor de você. Eu faço o que eu preciso com Poder. "Desperte-me, então, Lilith" - eu disse. "Eu tenho necessidade deste Poder. Então, eu poderei fazer minhas próprias roupas, fazer minha própria comida, fazer minha própria casa."

 A preocupação dobrou as sobrancelha de Lilith. "Eu não sei o que fazer para você Despertar, porque você verdadeiramente é amaldiçoado por seu Pai. Você poderia morrer. Você poderia mudar para sempre." Caim disse: 'Mesmo assim, uma vida sem Poder não será pago vivendo. Eu morreria sem seus presentes. Eu não viverei como seu Thrallî."

 Lilith me amou, e eu soube isto. Lilith faria o que eu pedi, entretanto ela não desejou isto. E assim, Lilith, os olhos brilhantes de Lilith, me Despertaram. Ela se cortou com uma faca sangrou para mim em uma tigela. Eu bebi profundamente. Era doce. E então eu entrei no Abismo. eu caí eternamente, caindo na escuridão mais profunda. 

 

 A TENTAÇÃO DE CAIM
E para a Escuridão veio uma luz-fogo brilhando luminoso à noite. E o arcanjo o Michael se revelou para mim. Eu era destemido. Eu perguntei o que ele queria. Michael, General do Céu, portador da Chama Santa, disse para mim: "Filho de Adão, Filho de Eva, seu crime é grande, e também a clemência de meu Pai é grande. Você não se arrependerá do mal que você fez, e deixará sua clemência lavá-lo para que fique limpo?"
E eu disse a Michael: "Não por graça do único Acima, mas por minha própria vontade que eu vivo, com orgulho." Michael me amaldiçoou dizendo: "Então, que você caminhe nesta terra; você e suas crianças temerão minha chama viva, que morderá profundamente e saboreará sua carne. "

E pela manhã, Raphael veio iluminando o horizonte, o guia do Sol, vigia do Leste. Raphael disse: "Caim de Adão, filho de Eva, seu irmão Abel o perdoou de seu pecado; você se arrepende e aceita a clemência do Todo-Poderoso?" E eu disse a Raphael: "Não pelo perdão de Abel, mas pelo meu próprio perdão."
Raphael me amaldiçoou, dizendo "Então, que você caminhe nesta terra, você e suas crianças temerão o amanhecer, e os raios do sol irão queimá-lo como fogo onde quer que você se esconda. Esconda-se agora para o nascer do Sol levar sua ira até você".

Mas eu achei um lugar secreto na terra e me escondi da luz ardente do Sol. Profundamente na terra, eu dormi até a Luz do Mundo ser escondida atrás da montanha da Noite.

Quando eu despertei de meu dia de sono, eu ouvi o som de suaves asas avançando e eu vi as asas negras de Uriel estendidas ao redor de mim - Uriel, ceifeiro, anjo de Morte, Uriel Sombrio que mora na escuridão. Uriel falou quietamente a mim, dizendo: "Filho de Adão, Filho de Eva, o Deus Todo-Poderoso o perdoou de seu pecado. Você aceitará sua clemência e me deixará levá-lo de volta, já não amaldiçoado ?"

E eu disse a Uriel escuro alado: "Não pela clemência de Deus, mas minha própria vontade que eu vivo. Eu sou o que eu sou, eu fiz o que eu fiz, e isso nunca mudará." E então, por Uriel o terrível Deus Todo Poderoso me amaldiçoou, dizendo: "Então, para que você caminhe nesta terra, você e suas crianças se agarrarão a Escuridão. Você só beberá sangue. Você só comerá cinzas. Você sempre será como você estava na morte. Nunca morrerá, se mantendo vivo. Você entrará para sempre na Escuridão, tudo que você tocar irá se tornar em nada, até os últimos dias." 
Eu dei um grito de angústia a esta maldição terrível e rasguei a minha carne. Eu chorei sangue. Eu peguei as lágrimas em uma xícara e as bebi. Quando eu observei minha bebida pesadamente, o arcanjo Gabriel, Gabriel gentil, Gabriel o senhor da clemência, apareceu a mim.

 O arcanjo Gabriel disse para mim: "Filho de Adão, Filho de Eva – vá! A clemência do Pai é maior que você sempre soube, agora há um caminho aberto, uma estrada de clemência que você chamará de Golconda e fala para suas crianças disto, para que seguindo esta estrada possam morar na Luz uma vez mais." E com isso, a escuridão foi erguida como um véu e a única luz eram os olhos luminosos de Lilith. Olhando ao redor de mim, eu soube que tinha Despertado.

Quando minhas primeiras energias surgiram através de mim eu descobri como me mover como o raio [Celeridade], como obter a força da terra [Potência], como ser como pedra [Resistência]. Lilith então mostrou para mim, como ela se esconde de caçadores [Ofuscação], como ela ordena obediência [Dominação], e como ela exige respeito [Presença]. Então, despertando-me adiante, eu achei o modo para alterar formas [Metamorfose], o modo de ter domínio sobre animais [Animalismo], o modo para fazer olhos ver o passado [Auspícios].

Então Lilith mandou que eu parasse, dizendo que eu tinha alcançado meus limites. Que eu tinha ido muito distante. Que eu ameacei minha essência. Ela usou seus poderes e me comandou que parasse.

Por causa do seu poder, eu atendi, mas profundamente dentro de mim uma semente foi plantada, uma semente de rebelião e quando ela virou sua face para mim, eu me abri mais uma vez, para a Noite, e vi as possibilidades infinitas nas estrelas e soube que um caminho de poder, um caminho de Sangue eu tomei, e assim despertado em mim este Caminho Final, do qual todos os outros caminhos cresceriam.

Com este mais novo poder, eu quebrei os laços que a Senhora da Noite que me vestiu. Eu deixei a Rainha Maldita naquela noite, me escondendo nas sombras, eu fugi as terras de Nod e vim para um lugar onde os demônios dela não poderiam me achar.

 

Este vai ver o mais difícil trabalho que eu vou poder ter a chance de começar do ínicio, e este é um pequenino texto que vocês irão poder encontrar para destacar algumas de minhas opiniões. Estes são dois textos absolutamente velhos de 2005 quando eu tinha dez anos ainda espero que vocês gostem dele.

 
Um violino na floresta
 
 
       Sobre a paz que as arvores emitiam em total ressonância com uma emoção nada convincente, livre e totalmente distante de qualquer contato humano sempre perto da árvore marcada pelas garras do lobo das sombras que aquele pobre jovem havia se tornando no final de todos os seus incríveis esforços para sobreviver à vida nem que fosse por um único momento.
 
          O som do vento batendo contra as tranquilas árvores e das folhas que aos poucos caiam, assim como os grilos que mostravam a paz em vez de fazer seus tristes barulhos que não faziam o menor sentido de qualquer existência de vida, mas como tudo havia começado ainda existia o mistério, e aquele pobre beija flor que não existia mais no Brasil, estava vivo novamente, retornando a floresta virgem.
 
          E assentado sobre o montinho de areia que lá existia, coberto por uma grande quantidade de folhas de árvores e ramos de árvores secas estava aquele que ninguém poderia ter a capacidade de copiar em forma total, vivendo uma vida distante e isolada dando verdadeira forma ao seu verdadeiro eu desconhecido de todos os humanos, o eu-lobo, sempre solitário, mas tão capaz quanto qualquer coisa.
 
          Só tinha uma semana desde que seu lado oculto havia despertado, e aquela estava sendo a sua pior semana de vida, mas por algum motivo o evento que ele tanto quis apagar de sua mente fixava-se em retornar cada vez mais destruidor do que qualquer outra coisa, e fazia seu corpo esfriar quase que porcompleto, por algum motivo o dia insistia em terminar rápido e a noite de lua cheia ficar exposta extensamente sobre o mesmo céu, mais firme e forte do que qualquer Deus maligno.
 
          E o que resumia a vida de um ser vivo que havia passado toda a sua vida determinado a vencer em sua vida, sendo que no final, sua vitória não estava em sua concentração de renda, ou em status sociais.
 
          A própria natureza havia se encarregado de colocar um limite para que nem todas as pessoas pudessem resistir aos seus problemas com a natural claridade de sua mente e alma, mas somente os mais fortes poderiam realmente superar esse limite, pois o céu nunca foi o limite para eles, ou não era tão simples e existia algo que deveria ser realmente evitado por todos os seres vivos existentes no mundo.
 
 
O  velho
Por que chove? Por que o meu inverno acabou? Por que eu não me esqueci? O que deveria eu mesmo descobrir? Você se foi e deixou o vazio em minha vida e agora dentro de mim só resta solidão!”, foi o que pensou o velho. Ele estava encostado em uma árvore, às pétalas da cerejeira caiam lentamente com a força do vento.
 
− Meu inverno. – disse o velho Senhor.
 
Os cabelos brancos, o rosto fraco e pálido sobre a pele enrugada revelava a habitual idade, e os olhos que antes eram castanhos vivos agora estava quase azul devido aos diversos problemas na visão que aquele velho havia sofrido na sua vida, e isso era apenas o que se poderia notar nele, mas a característica mais marcante era o temor dele, pois todos já sabiam que ele estava em seus últimos dias.
− Meu amor!
 
A brisa daquela tarde parecia ser feita especialmente para o velho, era pura e trazia o cheio de rosas consigo o dia calmo e perfeito para qualquer ser humano racional, até para os mais lentos do pensamento, e aquela brisa chegava à árvore e espalhava as pétalas rosadas da cerejeira. O sol, porém, não havia aparecido durante aquele dia, nem um segundo e as pessoas não sabiam se estavam anoitecendo ou escuro quando todas olharam para o Sol. As nuvens estavam carregadas de chuva, iriam liberar água na Terra em qualquer momento, também impedindo o grande astro da luz de liberar o seu calor.
 
O relógio por si desejou deixar bem destacado o final da vida do velho e deixou o som dos ponteiros mais alto do que o do vento, tudo para que o velho tivesse certeza de que a sua morte estava se aproximando ainda mais, e que nenhum ser vivo poderia deter o que iria acontecer.
 
A cerejeira agitava-se cada vez mais lentamente, apesar da brisa se transformar em um vento muito forte à medida que o tempo foi passando, mas aquela árvore não deixava de liberar as pétalas rosadas de seus galhos.
 
O amor também estava ali, dentro do coração do velho que olhava para o horizonte, esse sentimento ainda dava a ele esperança de poder recuperar cada momento perdido, cada segundo que passou longe dela. O velho lembrava-se da sua velha, recordava cada sentimento que teve ao lado dela, cada pessoa possuía uma opinião sobre a vida, mas a única coisa que ele tinha era o amor!
 
A lágrima, para muitos não poderia ter explicação e é considerada apenas choro, mas o que poucos sabem é que a cada lágrima derramada é a principal razão para o esquecimento da dor, e também da magoa que existe dentro do coração de alguma pessoa.
− Sinto a sua falta meu amor! – disse o velho.
 
A pele marrom avermelhada, o jeito que o velho agia tudo nele lembrava a mim, e isso era bem estranho, era como se eu estivesse me vendo vários anos no futuro. Ele sorriu quando me viu os seus olhos ficaram 
muito amansados.
−Você veio me levar para o céu?
 
Tentei responder, mas ele começou a imitar os meus movimentos.
− Não vim te levar Senhor.
 
Estranhamente, a minha voz estava sem vida e muito fria, como gelo. Me concentrei no velho.
− Adeus!
 
Foi nesse momento que as pétalas de cerejeira cairam todas no chão e o velho finalmente olhou para mim e com um sorriso sumiu como uma simples luz.

 

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RAÇA GAROU

 

Características da fisiologia dos Garou

Diferente das lendas das quais foram retirados, os Garou não se "transformam" após serem mordidos por um lobo ou lobisomem, mas sim podem nascer como homens ou lobos com um gene recessivo que os transforma em Garou na adolescência, quando passam pela sua Primeira Mudança.
Garous se curam de dano incrivelmente rápido, e podem ser mortos por poucos ataques físicos, com exceção a prata ou presas, e garras de outros seres sobrenaturais.
Eles podem mudar de forma a vontade. Diferente das lendas, a mudança não é algo descontrolado apenas na lua cheia. Garous tem pleno controle de si mesmo em qualquer uma de suas cinco formas.
Eles possuem poderes que chamam de Dons, que funcionam como uma espécie de feitiços mágicos ou habilidades especiais. Cada Raça, Tribo e Augurio possuem seu conjunto de Dons, que podem ser aprendidos apenas pelos seus membros. Eles também podem aprender Rituais, que são magias estáticas que podem ser ensinadas a qualquer Garou.
Garous podem entrar na Umbra, o reino espiritual, e interagir com os seres e espíritos que lá habitam. 

 


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